Salto de bungee jump em ponte férrea não era autorizado, diz empresa
Por outro lado, a MF Locação de Equipamentos, que organizou o salto que causou a morte de Fábio Ezequiel de Morais, disse que a ponte férrea é utilizada há pelo menos 20 anos para a prática de esportes por várias empresas e que a ALL nunca exigiu autorização. A empresa afirma que o salto realizado no domingo seria o último do ano.
Esportes radicais
Os moradores da região da linha férrea, que fica na Zona Rural de Mairinque, já estão acostumados com estes aventureiros no local. "Praticamente todo fim de semana tem gente aqui", disse o técnico em telefonia Samuel Vitorino, que mora próximo ao local do acidente.
Os moradores da região da linha férrea, que fica na Zona Rural de Mairinque, já estão acostumados com estes aventureiros no local. "Praticamente todo fim de semana tem gente aqui", disse o técnico em telefonia Samuel Vitorino, que mora próximo ao local do acidente.
A empresa que oferece saltos de bungee jump nesta ponte férrea suspendeu as atividades na cidade depois que Fábio Ezequiel Moraes morreu ao saltar de uma altura de mais de 40 metros. O elástico que deveria segurar o peso do corpo e fazer o praticante subir novamente não funcionou e o outro elástico de segurança, acionado em caso de falha, rompeu.
De acordo com a delegada responsável pelas investiações do caso, Fernanda Ueda, todas as pessoas que estavam no local no dia do acidente serão chamadas para depor. "Vamos ouvir os familiares, a esposa e o cunhado, que já foram identificados e qualificados. Nós vamos ouvir os dois instrutores que estavam no local. O proprietário da empresa também, além dos policiais e os bombeiros que prestaram atendimento através do Samu."
Qualquer pessoa que consegue ter acesso a linha férrea. Não há fiscalização nenhuma no local. A Prefeitura de Mairinque informou que não tem controle sobre os saltos de bungee jump, já que a área não é dela e, sim, da concessionária responsável pela ferrovia.
Apesar disso, a polícia quer explicações. "Eu vou verificar até onde existe a regularização daquela área, autorizando ou não a prática desses esportes radicais. É óbvio que um esporte que demanda uma certa aventura, ele tem uma margem de risco. Mas é preciso ter um uma fiscalização", finaliza a delegada.
Família estava junto
O homem de 35 anos que morreu durante o salto de bungee jump, na ponte férrea Engenheiro Acrísio, que liga a cidade de Mairinque a Itu, levou a família para acompanhar a prática do esporte. Além da esposa, Fábio Ezequiel de Morais viajou de Valinhos (SP) acompanhado do filho de seis anos, do irmão, da cunhada e amigos.
O homem de 35 anos que morreu durante o salto de bungee jump, na ponte férrea Engenheiro Acrísio, que liga a cidade de Mairinque a Itu, levou a família para acompanhar a prática do esporte. Além da esposa, Fábio Ezequiel de Morais viajou de Valinhos (SP) acompanhado do filho de seis anos, do irmão, da cunhada e amigos.
De acordo com relatos da família para a polícia, a vítima estava com todos os equipamentos de segurança, que são acessórios obrigatórios para o salto. Mas quando o Fabio saltou neste domingo, o elástico que deveria segurar o peso do corpo e fazer o praticante subir de novo não funcionou e o outro elástico de segurança, que é acionado em caso de falha, não aguentou o peso e se rompeu.
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