Saiba 8 coisas estranhas que podem acontecer depois de um orgasmo
O orgasmo – definido como o ápice do prazer alcançado durante um ato sexual – vem sempre acompanhado das sensações de felicidade, satisfação e relaxamento, certo? Errado. De acordo com um estudo que analisou outros artigos a respeito do clímax no sexo feitos ao longo de muitas décadas, coisas realmente estranhas podem acontecer com algumas pessoas quando elas "chegam lá".
O estudo foi divulgado recentemente na publicação “Sexual Medicine Reviews” e afirma que, geralmente, o orgasmo faz com que as pessoas sintam sensações na região pélvica e em outras partes do corpo, como enrubecimento (quando a pele fica corada), a aceleração da frequência cardíaca, da respiração e da pressão sanguínea. De acordo com a educadora sexual e fisioterapeuta íntima Débora Padua, muitas mulheres também sentem uma sensação de expulsão, o que, para muitas, ocasiona o “squirt” (expulsão de líquido pela vagina). No entanto, os artigos revisados pelos autores do estudo afirmam que algumas pessoas podem sentir fadiga, melancolia, vontade de espirrar, chorar e até ter alucinações.
De acordo com os pesquisadores que revisaram os estudos em questão, tais sintomas ou sensações são fenômenos raros que podem ser chamados de peri-orgasmos. Confira oito coisas estranhas que podem acontecer quando você chega ao ápice do prazer durante o sexo:
1. Sentir-se doente
Manifestada principalmente em homens, a condição foi chamada de “post-orgasm illness syndrome” (síndrome da doença pós-orgasmo), inclui sintomas como fadiga severa, aumento da temperatura corporal e um estado de saúde temporário parecido com o enfrentado quando a pessoa está com gripe. Essa síndrome acontece após a ejaculação.
De acordo com pesquisadores, isso acontece quando o corpo confunde proteínas contidas no próprio sêmen com organismos invasores, fazendo com que o sistema imunológico da pessoa reaja com esse tipo de sintoma.
2. Choro
Não é exatamente difícil encontrar alguém que já tenha caído no choro ou sentido vontade de chorar depois de transar. De acordo com estudos, esse fenômeno é chamado de disforia pós-coito, e consiste em uma série de sintomas como choro, melancolia, ansiedade, agitação e depressão.
Os sintomas podem aparecer em até uma hora após o ato sexual e normalmente acontece com pessoas que estão em relacionamentos estáveis. Segundo um estudo realizado em 2011 e publicado no “International Journal of Sexual Health”, quase uma em três mulheres já teve um desses sintomas ao menos uma vez na vida.
3. Dor
Em razão de condições como o vaginismo e a dispareunia, que provocam a contração dos músculos vaginais e impedem a penetração durante o sexo, algumas mulheres sentem dor quando têm relações sexuais. De acordo com um dos estudos analisados pelos pesquisadores, há mulheres que sentem dor quando gozam mesmo sem a presença dessas condições ou qualquer outro mal físico. Homens que possuem doenças crônicas na próstata também podem passar por uma situação parecida.
4. Espirros
Casos de pessoas que relatam ter crises de espirro após um orgasmo são relatados em estudos desde os anos 90. Um deles ocorreu em meados dos anos 70 e detalha a situação em que um homem de 59 anos de idade desenvolveu uma crise de espirros severa acompanhada de secreções nasais após gozar. Detalhe: a crise em questão demorou dez anos para passar.
Os pesquisadores responsáveis pela revisão dos artigos acreditam que quando uma pessoa chega no clímax durante o ato sexual, uma parte do sistema nervoso parassimpático é ativada, e que isso, às vezes, pode fazer com que outra parte também seja ativada: aquela responsável por fazê-la espirrar.
5. Alucinações
Aparentemente, fazer um bom sexo pode, sim, te levar para outro mundo. De acordo com um estudo realizado na Turquia em 2011 e revisado pelos pesquisadores, de 76% a 100% das 50 mulheres que relataram uma experiência sexual “expandida” afirmam ter flutuado ou tido a sensação de que estavam voando. Quase 75% delas afirmam ter vivenciado uma experiência extracorpórea (ou seja, sentem que deixaram o próprio corpo durante o ápice do prazer), 24% delas imaginaram que haviam entrado em um mundo de desenhos animados e outros 24% relataram um déjà vu (a sensação estranha de estar vivendo uma situação pela segunda vez).
6. Dores de cabeça
Algumas pessoas dizem que estão com dor de cabeça para evitar o sexo. Outras, no entanto, realmente sofrem com dores agudas após o ato. As dores de cabeça em questão, de acordo com os pesquisadores, são bilaterais (ou seja, ocorrem nos dois lados da cabeça), explosivas e podem ser disparadas por algum tipo de excitação. A duração dessas dores pode variar de alguns minutos a até três horas e normalmente se aliviam após o uso de medicamentos para enxaqueca.
7. Fraqueza
O primeiro registro de um caso envolvendo a ocorrência esse sintoma após um orgasmo é de 1928. A condição foi batizada de orgasmolepsia e inclui sintomas como a perda completa de controle dos músculos do corpo durante até 30 segundos.
De acordo com os pesquisadores, a orgasmolepsia normalmente ocorre em pessoas que possuem narcolepsia (distúrbio crônico que causa sonolência diurna excessiva) ou outros distúrbios relacionados ao sono. Os estudos que abordam a condição divergem quanto à frequência com a qual as pessoas são afetadas por ela, mas um dos mais completos afirma que ela afeta 22% das pessoas que sofrem com algum distúrbio de sono.
Os pesquisadores não têm certeza do que pode causar essa espécie de canseira pós-orgasmo, mas acreditam que ela está ligada à amídala, uma região do cérebro responsável por algumas respostas emocionais e reações a estímulos biológicos.
8. Sensações engraçadas nos... Pés
De acordo com um caso ocorrido em 2013 e reportado no periódico “Journal of Sexual Medicine”, uma mulher de 55 anos teve “sensações orgásmicas indesejadas” no pé esquerdo. Segundo ela, a sensação que ela tinha no pé era a mesma de quando ela gozava – com o detalhe de ocorrer em um membro específico – e acontecia todas as vezes que ela tinha um orgasmo vaginal ou clitoriano. Segundo os pesquisadores, a sensação pode ter ocorrido em razão da regeneração parcial de alguma fibra nervosa localizada no pé da mulher.
Fonte: iG
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