Algumas
pessoas acreditam que o líquido encontrado com esqueletos contam com
propriedades mágicas. O próprio governo do Egito precisou intervir
Fonte: Superinteressante
No início de
julho o Ministério de Antiguidades egípcio anunciou a descoberta do maior
sarcófago já encontrado em Alexandria. Ele fica no distrito de Sidi Gaber e tem
cerca de 2000 anos. Enterrado a mais de cinco metros de profundidade, conta com
2,65 metros de comprimento e 1,65 metro de largura. Sabe-se que era de alguém
importante, já que foi encontrado perto de uma cabeça esculpida em pedra,
posição normalmente reservada para a elite da época.
Feito de
granito preto, o sarcófago foi aberto com cuidado, mas gerou decepção: no lugar
de múmias, só tinha três esqueletos e uma água suja. Os arqueólogos acreditam
que a água tenha vindo de uma vala de esgoto, e penetrado na caixa por alguma
fresta, acelerando o processo de decomposição das múmias. Acredita-se que
tenham sido soldados do Período Ptolemaico, que começou em 305 a.C e acabou em
30 a.C.
Todo o
processo da descoberta gerou movimentação nas redes sociais. Primeiro, com
muitas especulações sobre alguma possível figura histórica estar dentro do
sarcófago, depois com supersticiosos alertando para o perigo de abrir a caixa e
liberar uma antiga maldição. Agora, cerca de 21 mil pessoas se voluntariaram
para beber a água suja, acreditando que ela seja uma espécie de elixir mágico
da vida.
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