Gosta de estalar os dedos? Isso faz bem para as articulações
Gosta de estalar os dedos mas sempre ouviu que isso faz mal? Pois pode manter o hábito. Um estudo realizado por especialistas do Centro Médico UC Davis, nos Estados Unidos, mostrou que, na verdade, o hábito considerado irritante por muitas pessoas, pode aumentar a amplitude do movimento na região.
O radiologista Robert Boutin e o cirurgião de mão Robert Szabo, ambos do Centro Médico UC Davis, analisaram as articulações de 40 participantes, com idade entre 18 e 63 anos. Destes, 30 tinham o hábito de estalar os dedos frequentemente. Os outros 10 nunca tinham estalado – pelo menos nãovoluntariamente .
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Para descobrir o que acontece nas articulações quando são estaladas, os autores pediram que os participantes com tal costume fizessem o movimento enquanto eram submetidos a um aparelho de ultra-som. Em seguida, essas imagens foram comparadas com imagens feitas antes de as articulações terem sido estaladas e também com exames dos voluntários que não tinham esse hábito.
Para surpresa dos pesquisadores, que acreditavam que a prática prejudicava as articulações, os resultados mostraram que estalar os dedos não traz nenhum problema. Pelo contrário. O exame mostrou que logo após os dedos terem sido estalados, houve aumento da amplitude do movimento na região, em comparação com aqueles que não estalaram.
Mas o que faz com que suas articulações estalem? Na busca por essa resposta, os pesquisadores viram algo surpreendente: no momento em que os dedos foram estalados, houve um “flash” repentino na articulação. Os autores acreditam que isso ocorra porque, quando a articulação é estalada, separa-se duas superfícies, reduzindo a pressão na região. Essa “descompressão” permite que o gás dissolvido no líquido das articulações seja liberado. Neste caso, o flash brilhante seria a bolha de gás se formando.
“Achamos que é por isso que uma junta ganha amplitude de movimento depois de estalada. Há algo sobre a redução da pressão que permite maior frouxidão”, disse Boutin.
Fonte: Com informações da Veja
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