Morre agente da Força Nacional baleado em ação de segurança da Olimpíada
Morreu na noite desta quinta-feira (11) o agente da Força Nacional Hélio Vieira, baleado durante um ataque a uma viatura da corporação no complexo de favelas da Maré. A morte foi divulgada em uma mensagem do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, publicada numa rede social (veja abaixo). Vieira é policial militar de Roraima. Estava no Rio por conta dos Jogos Olímpicos de 2016
Um disparo acertou Hélio na cabeça. Ele foi encaminhado para o Hospital Salgado Filho e passou por uma cirurgia. Estava internado em estado grave desde então, mas não resistiu.
O ministro de Moraes expressou solidariedade à família do agente Vieira. Descreveu o ataque a ele e os outros membros da Força Nacional como uma covardia. "Hélio Vieira sofreu um ataque covarde e, infelizmente, morreu hoje em decorrência dos ferimentos", declarou o ministro.
De Moraes ainda afirmou que Vieira é um "verdadeiro herói do nosso País". "Nosso presidente da República [interino], Michel Temer, decretará luto oficial pela morte de nosso herói. Honra e dignidade aos nossos policiais", complementou o ministro.
A morte de Vieira contrasta com a avaliação sobre a Olimpíada feita pelo próprio ministro durante a tarde de quinta-feira. Em evento na Casa Brasil, Moraes afirmou que o balanço dos primeiros sete dias do evento era "extremamente positivos". Ele ainda comemorou que o Rio-2016 não tinha nenhuma mancha.
Minutos após a morte de Vieira, a Força Nacional emitiu uma nota de pesar. Na nota, a corporação declara que não como mensurar a dor de todos os colegas de Vieira, assim como de seus familiares e amigos.
"À família, daremos apoio incondicional, rogando que cada ente querido encontre conforto no orgulho de ter participado da vida deste herói que tombou envergando com altivez a nossa farda da Força Nacional", declarou.
Por volta das 2h, a equipe médica responsável pela conservação de órgãos chegou ao Salgado Filho. De acordo com o comando da Força Nacional presente no local, o soldado acreano morto passará pelos procedimentos de autópsia e preparo para doação de órgãos vitais até a manhã ou a tarde desta sexta-feira. A mãe do soldado deixou o local em uma cadeira de rodas e sem falar com a imprensa. Ela teria passado mal e necessitado de auxilio médico no momento em que identificou o corpo do filho, por volta das 23h30 de quinta. Pelo menos três viaturas e oito membros da Força Nacional montam guarda no local.
Fonte: UOL
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