Cidades submersas há mais de mil anos viram fonte de tesouro
Descoberta dos locais, em 1997 e 2000, trouxe à tona estátuas e histórias político-culturais; exposição em cartaz traz fotos das descobertas.
Sob as águas do Mediterrâneo, as cidades de Thonis-Heracleion e Canopus jazem na foz do rio Nilo. Sua existência foi descoberta entre 1997 e 2000. O nome de Thonis-Heracleion veio do herói grego Heracles, e o local foi um dos centros comerciais mais importantes do Egito. Já Canopus se destacou como um local de culto de deuses egípcios.
Foto: Franck Goddio/Hilti Foundation / BBCBrasil.com Os objetos encontrados no fundo do mar revelam histórias sobre a política e a cultura dessas civilizações e permitem saber mais sobre os seus deuses e reis. Nesta imagem, um mergulhador mostra uma estátua de mármore do deus Osíris encontrada em Canopus. Elas datam dos século 1 e 2.
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O estudo dos locais está aprofundando o conhecimento sobre as profundas conexões entre as civilizações antigas da Grécia e do Egito. Neste registro, o operador da câmera subaquática Roland Savoye captou a descoberta de uma escultura em Canopus.
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Esta estátua colossal de um faraó também apareceu sob as águas do mar. Ao longo dos últimos 20 anos, uma equipe de arqueólogos marinhos conduzida por Franck Goddio explorou as terras submersas na costa mediterrânea da Baía de Aboukir, localizada entre os famosos portos de Alexandria e Rosetta.
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Os arqueólogos encontraram todos os tipos de objetos sob as águas. Na imagem, um tanque de jardim de granito rosado que pertence ao período ptolemaico, da dinastia fundada por Ptolomeu I Sóter, general de Alexandre, O Grande.
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O trabalho dos arqueólogos permitiu descobrir não só existência das duas cidades, mas também um grande número de artefatos e monumentos de relevância e beleza únicas. Esta foto mostra uma estátua gigante do deus Hapi, do século 4, encontrada em Thonis-Heracleion.
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As ruínas de Canopus estão a dois quilômetros da borda ocidental do Delta do Nilo. A natureza e a arquitetura convergem nestas impressionantes imagens que o Museu Britânico, em Londres, exibe até o fim de novembro.
Foto: Franck Goddio/Hilti Foundation / BBCBrasil.com
Também foram encontradas estelas, monumentos em forma de lápide com inscrições, normalmente de caráter funerário. A dessa imagem foi encomendada por Nectanebo I, o primeiro faraó da dinastia 30, que reinou de 378 a 362 a.C.
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Encontrar esses objetos foi resultado de um trabalho árduo. Na imagem, um arquólogo marinho usa uma escova para limpar uma estátua coberta pela areia. A maior descoberta da equipe é que, sob o mar, não há apenas tesouros, mas também história.
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Fonte: Terra
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