Como Giovanna Ewbank, carioca opta por adoção de filho sem exigências; entenda
Assim como Giovanna Ewbank, Paula Abreu, de 39 anos, escolheu adotar, mesmo podendo ter filhos; neste Dia da Adoção, conheça a história da carioca e seu filho, Davi.
Depois de meses de espera e entrevistas, Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank comunicaram que chegaram à reta final do processo de adoção sem exigências de uma criança da África. Tudo começou em julho de 2015, quando a atriz foi convidada pelo "Domingão do Faustão" para ir ao Malawi e conheceu Cecília, uma garota de seis anos.
Adoção sem exigências
Nesta quarta-feira (25), Dia da Adoção, contamos a história da carioca Paula Abreu, de 39 anos, e seu filhos, Davi, de 7 anos. Assim como Giovanna, a Paula escolheu o caminho da adoção para se tornar mãe, mesmo podendo ter filhos. Na época, a coach não fez nenhuma exigência quanto a sexo, idade ou cor. Hoje, ela é separada, mas, há sete anos, era casada.
Quando o Davi chegou, não havia comprado uma fralda sequer"
Paula simplesmente queria adotar, e quinze dias após se habilitar para o processo, Davi apareceu para mudar completamente a vida da carioca. O garoto, que na época tinha apenas 20 dias de vida, ficou apenas 15 dias no abrigo. O processo foi tão rápido, que a coach não havia preparado nada para a chegada do bebê, aliás, ela nem imaginava que seu filho viria tão novo.
"Quando o Davi chegou, não havia comprado uma fralda sequer, berço, roupas, enfim, nada que um recém-nascido precisa”, conta ela, que imaginou que receberia uma criança com mais de 3 anos.
"Passei a ser mãe, e isso independe da adoção ou da maternidade biológica. Mas acho que, na maternidade adotiva, a gente aprende uma coisa muito forte que é a lição do amor incondicional, aprende a amar uma pessoa que não foi gerada, nem parida, nem amamentada por você", conta Paula, emocionada.
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Na maternidade adotiva, a gente aprende uma coisa muito forte que é a lição do amor incondicional, aprende a amar uma pessoa que não foi gerada, nem parida, nem amamentada por você"
Hoje, Davi tem 7 anos e, segundo Paula, a relação entre os dois é como de melhores amigos. Eles fazem aulas de canto e violão, além de viajarem juntos. "Nós que tivemos a grande sorte de ter encontrado o Davi. O destino dele seria brilhante de qualquer maneira, ele nasceu para brilhar".
Desenvolvimento do filho adotivo
Para a psicopedagoga Sheila Leal, a adoção é um marco nas questões relacionadas a comportamento e emoção. "Sempre relato que a aprendizagem requer um equilíbrio emocional".
A profissional explica ainda que a criança precisa de uma estrutura familiar e que essa relação familiar se cria no momento da adoção, fazendo com que a criança tenha algumas figuras importantes dentro da vida dela. "Em geral, a criança precisa ter duas figuras importantes: a figura de comando e a figura de apoio, seja ela um avô, um primo ou um pai", conclui.
Em matéria recente, o Delas levantou a realidade da adoção no Brasil.
Existem mais de 35.500 brasileiros aguardando para adotar um filho no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), número cinco vezes maior do que as, aproximadamente, 6.550 crianças à espera de um novo lar.
Caos da adoção no Brasil
Apesar do cenário se apresentar positivo para os órfãos, a realidade é que os abrigos continuam lotados por causa das exigências feitas pelos pretendentes a pais e mães. O número de possíveis pais que só aceitam crianças brancas, por exemplo, é quase quatro vezes maior do que as disponíveis com essa característica. Outros pontos que dificultam a adoção são o sexo (a preferência é por meninas), a idade (máximo 7 anos), o número de crianças por casa (por lei, é proibido separar irmãos) e, ainda, restrições a deficiências e problemas de saúde.
Fonte:Ig
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